Um ensaio sobre a sorte




Sair para fotografar... Onde? Como? Quando? Porque? Com certeza, se você já pensou em tirar um dia inteiro para conhecer as belezas artísticas de sua cidade ou sua região fotografando, deve ter pensado nessas quatro perguntas, certo?

Foi em um dia como esses, que me juntei com minha amiga Daniela, e decidimos improvisar. Escolher "aleatoriamente" uma estação de trem ou metrô distante do centro de São Paulo, e explorar um lugar, até então desconhecido.

O lugar escolhido foi Rio Grande da Serra, cidade situada na região metropolitana de São Paulo, Uma cidade sem indústrias ou fábricas devido ao fato de estar localizada numa região de mananciais (O que faz da paisagem, uma coisa muito linda). A cidade também não é muito grande, com cerca de 40 mil habitantes. situada a 50Km do Litoral, e 55Km do Centro de SP. 

Depois de um longo tempo, pegando trem e metrô, chegamos até a cidade, e decidimos andar baseando nossa caminhada na sorte, ou seja, o caminho foi escolhido na moeda. Coroa pra esquerda, e Cara para a direita. E depois de duas Coroas seguidas, chegamos até uma linha de trem, pouco usada para transporte de carga e aos finais de semana para o expresso turístico até Paranapiacaba.

A paisagem era linda, o lugar era muito calmo. Tudo convergiu para que chegássemos naquele lugar, naquele momento, para passarmos um dia incrível tirando fotos. E então, aproveitei que estava de posse da minha recém adquirida 50mm, e resolvi fazer um ensaio da minha amiga.




























Espero que tenham gostado das fotos! Deixem seus comentários, críticas, pedidos, conselhos, fotos e compartilhem com os amigos!

Europe For Two

"Um casal, uma câmera e 90 dias pela Europa.
Um dia saímos de nossos respectivos empregos em busca de algo melhor para as nossas vidas, foi quando decidimos não adiar mais nossos planos de viajar."



  A internet nos proporciona muitas coisas incríveis. E as redes sociais tem papel fundamental nisso. Foi então que em uma dessas procrastinações semanais, tive o prazer de conhecer Bruna Sturzbecher e seu namorado Renato Gouvea. Que criaram esse projeto cheio de fotos lindas e informações incríveis sobre a viagem.

  O projeto, como descrito pelo casal, consiste em passar 90 dias viajando pela Europa, com alguns equipamentos fotográficos, e com muita (mas muita) coragem. Envolvendo ligares lindos, cidades incríveis e uma bagagem cultural fora do comum!
Pensando nisso, resolvi fazer algumas perguntas para eles, para saber mais sobre a viagem e conseguir algumas dicas de como não perder a cabeça passando tanto tempo, viajando por tantos lugares!

  Acompanhe toda a viagem deles, no site Europe for Two e no Catraca Livre também! Aposto que vocês vão ficar impressionados com as fotos, os lugares. E tenho certeza que, assim como eu, vocês vão ficar morrendo de vontade de fazer uma viagem ao menos parecida pela Europa!




1.                  Quais câmeras vocês levaram pra viagem ,por acaso, visitaram algum lugar que não poderia fotografar?
Levamos uma Nikon 3200, duas lentes, uma 50mm 1.8 e uma 18-55mm, uma GoPro e o iPhone, que também rende fotos boas. Visitamos algumas igrejas onde não era permitido fotos, nesse caso foi preciso respeitar, do contrário eles expulsavam :(



2.                  Qual foi a maior dificuldade que vocês passaram durante a viagem, seja ela financeira, social ou política?
Podemos dizer que não tivemos nenhuma “grande dificuldade” até agora. Quando fizemos a Ring Road pela Islândia, tivemos que dormir uma noite no carro, passamos um pouco de frio, foi desconfortável, mas foi só. Financeiramente falando, vivemos na economia, então, quando passamos pelos países nórdicos tivemos que viver a base de miojo (rsrs). Quando viajamos de trem, temos algumas dificuldades de pôr as malas na cabine, pois são sempre muito pequenas e como nossa viagem é de 86 dias, tivemos que trazer malas não muito pequenas, hehe. Nem dá pra chamar de dificuldades, foram coisinhas bem pequenas mesmo.




3.                  Conseguiria, brevemente, nos explicar qual o itinerário de vocês e quais países visitaram?
No começo, nossos planos eram de passar apenas 15 dias na Islândia. Mas como tínhamos largado nossos empregos, resolvemos estender um pouco mais. Nosso roteiro é: Islândia, Noruega, Dinamarca, Alemanha, República Tcheca, Hungria, Áustria, Itália, Suiça, Holanda, Bélgica, França, Irlanda, Irlanda do Norte, Escócia, País de Gales e Inglaterra. Nesse momento, estamos na metade da viagem, estamos na Suiça.




4.                  Do ponto de vista de vocês, uma viagem internacional é importante para incrementar as experiências que entrarão nas descrições profissionais dos viajantes?
Isso vai depender do tipo de viagem que vocês está fazendo e qual carreira profissional você vai seguir. Achamos importante essa “expansão de horizontes”, mas também achamos que talvez um tempo morando fora incremente muito mais do que apenas uma viagem.




5.                  Quais as principais diferenças que vocês notaram, entre as políticas de gestão pública dos países que visitaram e a do Brasil?
Muitas. Vamos citar as que achamos mais interessantes: aqui as pessoas utilizam mais o transporte público e bicicletas, por isso não tem transito e nem o caos das grandes cidades brasileiras. Os métodos de reabilitação de presidiários são diferentes, então o número de crimes é muito menor e as penitenciárias são pequenas (a de Reykjavik, na Islândia, por exemplo, tem lugar pra 12 pessoas). Mas também não dá pra comparar países tão pequenos da Europa com o Brasil, que é um dos maiores países do mundo. Uma coisa que nos deixou impressionados foi a Alemanha, mais precisamente Berlin, que é uma cidade grande, passou pela Guerra e pelo nazismo, mais 28 anos de separação pelo muro de Berlin e é muito mais desenvolvida que as cidades do Brasil, que nunca teve guerra nenhuma. Até cidades não tão grandes (se compararmos com São Paulo, por exemplo), como Copenhagen, possuem mais linhas de metrô que cidades do Brasil, as obras também são entregues bem mais rápido do que no Brasil. Mas como disse, não dá pra comparar, são países muito menores que o nosso, com muito menos gente. Sem contar que eles vem se desenvolvendo há muito mais tempo que o Brasil, que foi descoberto há 500 anos, por exemplo.





6.                  Se pudessem recomendar apenas um dos países que visitaram, qual recomendaria e porque?
Islândia! Sem dúvida alguma. Do ponto de vista turístico, no Brasil, não é um lugar muito conhecido (infelizmente). Algumas pessoas ficaram questionando a gente, perguntando o que a gente ia fazer em um país que “não tinha nada de tão famoso”. Olha, os brasileiros perdem muito por não fazerem turismo por lá, é o que temos a dizer. Ficamos encantados com as belezas que aquele lugar possui. Nos cinco dias que ficamos na estrada, víamos no mesmo dia picos de neve, lagos e praias de areia preta. Fizemos uma caminhada até uma geleira, já passava da meia noite e ainda estava tudo claro. Foi uma das coisas mais incríveis que já vimos na vida. Acho que, se houver paraíso mesmo, ele vai ser mais ou menos como a Islândia.




7.                  Vocês fizeram maior parte da viagem, entre países da Europa, de avião ou de ônibus?
De trem. E ônibus também. Avião, até agora, foram 3 vezes.




8.                  Poderíam nos dizer, aproximadamente, quanto dinheiro juntaram para essa viagem?
Não exatamente (rsrs). Não dá pra saber ao certo, só vamos ter uma noção no final da viagem. O que pesa bastante é a acomodação e passagens, em alguns casos, uma passagem de trem sai 90 euros (uns 260 reais, aproximadamente). Juntamos um pouquinho, mas não sabemos se o que juntamos vai bastar.





9.                  Fizeram câmbio de moeda aqui no Brasil? (Caso achem a pergunta invasiva, não respondam, por favor)
Um pouco no Brasil e um pouco aqui, já que alguns países não costumam usar Euros, aí precisamos fazer a conversão do Euro pra moeda local.





10.               Quanto à hospedagem, como fizeram? Hostels, Hoteis ou Albergues?
Na maioria das vezes usamos o Airbnb, uma rede social de quartos e apartamentos que recomendamos muito: você aluga um apartamento ou um quarto de uma pessoa local e tem acesso a cozinha (o que nos ajudou muito, pois não precisamos sair pra comer fora todas as vezes), máquina de lavar, banheiro. Fizemos amizade com bastante gente também! Em alguns lugares, como Copenhagen, Berlin, Budapeste e Munich, ficamos em hostel, todos muito bons.




11.                                                                                                                                                                    A bagagem cultural adquirida durante essa viagem, pode ser comparada a outros países, comumente visitados, como Canadá e Estados Unidos? Se não, seria maior ou melhor?
Pode sim, com certeza. Mas é diferente, de certa forma. Aqui são vários países, cada um com sua cultura, e todos um pertinho do outro. São mais culturas, é mais acessível também, dá pra ir de trem, de ônibus, de carro, não só de avião.



12.              Por fim, poderiam resumir como foi a viagem? Desde o planejamento até agora? E O QUE ACHARAM DE TUDO, CLARO!

Até agora foi maravilhosa. Poder conhecer a bagagem histórica e cultural de cada país foi sensacional. Combinamos tentar explorar um pouco mais dos lugares, não ir apenas nos lugares “famosos” e abarrotados de turistas. Um dos lugares que conhecemos dessa forma foi Christiania, uma cidade que fica dentro de Copenhagen, na Dinamarca, fundada por hippies em 1971, em uma base militar abandonada. Foi uma experiência incrível que não teve custo nenhum e não precisamos passar por multidões de turistas. Na Noruega passamos o maior aperto financeiro, uma pizza custa em média 80 reais, não dava pra comprar nada! A Alemanha foi um dos países que mais gostamos, por toda a bagagem histórica que ela tem. Ficamos maravilhados com Paga, tanto pela beleza da cidade quanto pelos preços, tudo muito barato ( um litro de cerveja custa em média 2 euros em alguns pubs!). Budapeste, na minha opinião, foi uma das cidades mais lindas que passamos, Viena nos surpreendeu. Itália foi o país mais parecido com o Brasil que vimos até agora. Suiça foi de tirar o fôlego. Passamos muito calor desde que saímos da Islândia, que foi o primeiro país do roteiro e só na suíça é que o tempo começou a melhorar (preferimos o frio). No momento, voltamos pra Alemanha, estamos em Munich, ainda vamos para a região da Floresta Negra antes de irmos pra Holanda.






Comprei: Canon 50mm f/1.8 II

Não deixe o LaBelle morrer, não deixe o LaBelle acabar! 

Olá pessoal, faz um tempo que não apareço por aqui, por diversos motivos. O principal é que estava sem computador e Tanto minhas fotos quanto tudo que eu fazia no computador teve que esperar um tempo :(

Mas vamos ressuscitar o LaBelle! Hoje, falaremos da minha mais nova aquisição, que demorou, demorou demorou, mas chegou impecável, e veio pra substituir a lente do kit da Canon no meu set.



É a famosa "Cinquentinha". Não há um fotógrafo que escreva na internet que não fale bem dessa lente, é a lente mais barata da Canon. Além de ser uma lente clara, com abertura f/1.8 (Caso queira saber como a abertura do diafragma influencia na qualidade e claridade das fotos, clique aqui). E a distância focal da lente também é boa, perfeita para retratos ou fotos de objetos, pois essa lente tem um ângulo de visão parecido com o do olho humano. Fazendo com que não haja distorções nas curvaturas dos rostos ou dos contornos dos objetos. Fora o preço que me agradou muito! Custou a bagatela de R$ 320,00 (frete incluso) em uma loja no centro de São Paulo.

Existem lentes 50mm com outras aberturas, mais claras, como a f/1.4 e a f/1.2, fabricadas pela Canon. Além de serem mais claras, o sistema de foco é melhor, silencioso e são mais resistentes e pesadas. (Já fazem parte da linha de lentes feitas de metal)

O único contra dessa lente (Que nem é contra pra falar a verdade) é que a 50mm é fixa, ou seja, não tem zoom. Se você quiser tirar uma foto mais de perto ou aproximar seu assunto pra desfocar mais o fundo, vai ter que usar a técnica milenar do pézinho pra frente :)








Me surpreendi com a qualidade das fotos! Quando vi aqueles fundos desfocados, minha criatividade deu um salto e minha mente explodiu com inúmeras possibilidades. Vale a pena juntar um dinheirinho e comprar essa lente. Depois de tirar algumas fotografias com ela, entendi porque todo fotógrafo, recomenda essa lente como lente incial. Afinal, é tão versátil!

Espero que tenham gostado das fotos, mandem suas fotos para o nosso e-mail, e estaremos juntando todas pra mostrar em breve! Mostrem esse post para os amigos e fotografem! Nunca parem de fotografar!


Comprei: A Câmera de Pandora - Joan Fontcuberta

  Faz um tempo que eu estava procurando um bom livro sobre fotografia para mostrar pra vocês aqui, e alguns dias atrás, enquanto passeava pela Paulista, pensei em parar na livraria pra olhar alguns livros.

E foi lá que achei "A Câmera de Pandora", escrita pelo fotógrafo espanhol Joan Fontcuberta, que escreveu Sputnik e Fauna. Livros que moldam a cena artísticas, tanto no design quanto na fotografia até hoje.

"A Câmera de Pandora", é uma coleção de textos e passagens, que mostram uma visão um pouco diferente (E muito interessante) sobre o processo de transição da fotografia analógica para a tecnologia digital: As famosas DSLRs.

Joan, passa por todos os períodos históricos onde a circulação de informação visual estava presente. Desde quando a fotografia necessitava muitos equipamentos, horas de trabalho, e geralmente um resultado não muito bom, até hoje, onde a fotografia digital simplifica e automatiza tudo. Deixando tudo mais fácil. E claro, deixando claro o fato de que hoje é impossível evitar o contato com informação visual em qualquer lugar.

Segundo o escritor: “A história da fotografia pode ser entendida como o percurso que vai do objeto à informação, ou seja, como um processo de desmaterialização crescente dos suportes. O daguerreotipo como ponto de partida das imagens produzidas por uma câmera era tanto uma imagem fixada em uma chapa quanto uma chapa que continha uma imagem: seu luxo material era inevitável. Do ostensivo e pesado daguerreotipo à suave abstração de um ordenamento de algoritmos, as fotos foram metal, vidro, papel, filme e finalmente presença volátil no ciberespaço.”



Então, Fontcuberta passa a mostrar evidências de que ainda estamos num período de experimentação do novo. Deixa claro que a fotografia perdeu o sentido clássico, de registrar momentos importantes, para uma banalidade já conhecida por nós. Hoje em dia, qualquer um tem um smartphone com milhões de megapixels e então já pode ser um pouco fotógrafo.






Sobre isso, Fontcuberta diz: “Alguns fotógrafos elogiam a técnica digital porque com ela seu trabalho não depende da sorte, Mas podemos refutar esse argumento: o inconsciente do olhar que surrealistas tanto valoraram na câmera fica desativado pelo excesso de controle e de racionalidade. Toda inovação nos obriga a discernir entre perdas e ganhos. Certamente desejamos que as vantagens superem com folga os inconvenientes, mas, como elas aparecem imediatamente como promessas de felicidade, só o sedimento da experiência desvelará quais são os efeitos colaterais e a que nos obrigou a renunciar.”

O livro é lindo. Capa dura, impressão impecável e um conteúdo que bem... Dispensa comentários. Vale muito a pena ler. E refletir, sobre a humanização da fotografia, porque por mais que a sua câmera seja uma máquina, você não pensa como uma. Lembre-se que sua criatividade não depende de sorte, mas de competência. E a fotografia digital, não lhe dá isso.

GRAVAÇÕES DE OS VINGADORES E A ERA ULTRON NA ITÁLIA.


Nessa semana Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate) e Aaron Tyler-Johnson (Mercúrio) estiveram e ainda estão na Itália e por incrível que pareça não é por conta do macarrão ou pizza. O motivo da visita ao país é as gravações do filme produzido por Joss Whedon que vai pras telonas em Maio de 2015: Os Vingadores e a Era Ultron. Ainda não há informações sobre quais as cenas que estão produzindo no país, mas em algumas imagens registradas das gravações, podemos ver os atores em “ação”.
 
 



Nota antes de comentar as cenas: Lembrando que alguns dias atrás a Marvel publicou ilustrações conceituais do visual dos personagens Mercúrio e Feiticeira Escarlate. E agora, mamma mia, meu deus e todas as frases possíveis de indignação. É possível observar a versão definitiva dos figurinos.

 
 
Nas imagens temos a Elizabeth (Feiticeira) fazendo algum tipo de feitiço enquanto o veterano Renner (Gavião) fazendo uso de suas flechas e observando a retaguarda de sua mais nova parceira, enquanto Mercúrio tenta atingir sua velocidade. Também é possível observar a nova armadura do Homem de Ferro, o visual do Ultron ou de um de seus robôs, e por fim alguns dublês com roupas de capturas de movimentos. WHAT FUCK SERÁ QUE SÃO?
Também tem cenas que todo fã de Vingadores já está mais do que acostumado a acompanhar: explosão de carros. O Arqueiro mantém o mesmo armário desde a sua primeira missão.A trama entra em produção no mês que vem e algumas cenas ainda estão para serem gravadas na Coreia do Sul.


Mas a pergunta que não quer calar sobre o filme é: Será se rola o combate entre Hulk e Hulkbuster ou ficaremos a desejar?

Kexp Radio. Where the music matters

  Não posso deixar de esconder meu amor irreparável pela 4AD. Gravadora independente de mais sucesso na história e com certeza, a mais importante durante a cena underground dos anos 80. E como também falamos aqui, sobre a WLT e o projeto The Mahogany Sessions.

E hoje eu resolvi falar de uma rádio/gravadora que envolve uma questão política importante que diferencia os outros países do Brasil. Além de ser um dos projetos musicais que eu mais amo!

Kexp Radio, uma estação de rádio FM pública, baseada em Seattle, Washington. Fundada em 1971 sob o nome de KCMU, por recém formados pela Universidade de Washington, John Kean, Cliff Noonan, Victoria Fiedler e Brent Wilcox. Passando a ser chamada de KEXP apenas em 2001. 




Basta alguns minutos no site ou no youtube e você percebe que a KEXP é mais que uma rádio de Alternative Rock ou Indie Rock. Como eles mesmos definiram, "A KEXP é uma organização de artes dinâmicas, que faz e fornece ricas experiências de música no ar, on-line e nas ruas. Serviços exclusivos da KEXP para beneficiar três grupos distintos: Amantes da Música, Artistas, e a comunidade artística em geral.

Claro, a rádio faz semanalmente programas especiais para outros estilos musicais, como Hip Hop, Eletrônica, Soul, entre outras. Sempre mantendo um ar acústico ao vivo, com streammings organizados, mixados e masterizados por uma equipe de mais de 35 Djs da própria Kexp, que faz a gravação de seus shows, para disponibilizar em seu canal do youtube. Tudo em alta definição com uma qualidade de som incrível.

Mas o ponto alto de tudo isso é que a rádio é mantida financeiramente pela própria Universidade de Washington, e todos os streamings e resultados são propriedade da Universidade. Ou seja, toda a tecnologia usada pela Kexp, foi financiada pela universidade de Washington, com incentivo fiscal do próprio governo. Fazendo diferença entre outros países, inclusive o Brasil, que não possui incentivo fiscal para gravadoras independentes.



Uma rádio financiada pela Universidade de Washington, que já gravou e distribuiu de graça artistas como Florence & The Machine, Of Monsters and Men e Tallest Man on Earth. Onde vale muito a pena, perder algumas horas escutando as belezas que essa rádio já produziu. e até ter esperanças de que um dia a indústria criativa no Brasil seja, ao menos, 10% do que é lá fora. Onde músicos possam distribuir sua música para o mundo todo. Sem se preocupar em retorno financeiro ou impostos. Apenas pela arte.


O lado lúdico do literal, por Nouvelle Rita

  O Trabalho dignifica o homem! AH MAS COMO EU QUERO MATAR O AUTOR DESSA FRASE!
Como vocês bem perceberam, faz algum tempo que não tem post novo aqui no blog. Isso porquê, arrumei um emprego, numa empresa grande pra fazer algo importante. Isso significa: Sobram responsabilidades porém falta tempo. Tempo pra tocar, tempo pra escrever, tempo pra fotografar e até pra namorar! 

Mas isso não será mais problema! Voltando aos trabalhos hoje, vim mostrar os trabalhos de uma tatuadora que me inspira muito. E que eu tenho certeza absoluta que vocês vão amar!

Nouvelle Rita, uma tatuadora portuguesa quase brasileira, surpreende com traços lúdicos, linhas tênues e preenchimentos inteligentes. Seus desenhos são, de certa forma, uma expressão quantitativa e plausível de como as coisas realmente são.



Desde uma coruja, desenhada com parábolas, até aquela âncora com linhas grossas e bem definidas. Seu trabalho surpreende pelos traços divergentes que ajudam a formar uma personalidade única, o que forma o diferencial na hora de escolher qual tatuagem fazer. São todas tão lindas que aposto que dentre as que escolhemos, você não vai se apaixonar apenas por uma.











Você pode ver o Instagram dela aqui.
Ou então checar na página do Facebook.

Até mais! Um abraço!